Alfinetes para Cabelo em Azeviche de Ardley, Oxfordshire: início do século III

Por volta de 200 d.C. uma mulher jovem nos seus vinte anos foi enterrada num caixão de madeira em Ardley no norte de Oxfordshire. Podemos adivinhar o seu sexo e idade a partir do estudo feito ao seu esqueleto, descoberto por acaso, quando se escavava uma vala para colocação de canos em 1966. Ela foi enterrada num caixão, simples, em madeira com pregos em ferro. Alimentos, bebidas e óleos perfumados ou unguentos foram colocados a seus pés em três pequenos recipientes de barro e ela usava dois alfinetes em azeviche no cabelo.

A Grã-Bretanha foi um dos principais fornecedores de azeviche no período romano; um autor do século III, Solinus, refere as propriedades de azeviche britânico. Este material fóssil de um negro intenso era utilizado para a manufactura de alfinetes, contas e pulseiras porque trabalhava-se facilmente e suportava ser muito polido. O azeviche era extraído em grande quantidade em Whitby, em Yorkshire, esculpido perto de York e exportado para toda a Grã-Bretanha romana.

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