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Anel de Mulher com a Forma de uma Serpente em Bronze da Quinta Barton Court, Abingdon: século II |
Os anéis romanos tinham muitas vezes uma importância simbólica, mesmo se não eram feitos em materiais preciosos, ou particularmente decorativos ou sentimentais. Anéis em forma de serpente têm sido descobertos na Grã-Bretanha como noutras partes do Império Romano. A serpente era popular como símbolo "apotropaico" (afastar o mal), como, também, um símbolo da imortalidade, renascimento e boa saúde associado aos cultos "chthronic" (terreno e subterrâneo) de Esculapo, Minerva, Isis e Serapis. Um molde em bronze, para a manufactura de anéis em forma de serpente e pulseiras-serpentes, foi descoberto em Alchester a norte de Oxford.
A serpente está enrolada de maneira a que a sua cabeça repouse debaixo da cauda, a cabeça é achatada, expandida como uma cobra-capelo sem pormenores. Foi descoberto na villa da Quinta Barton Court, que foi ocupada durante o período romano, mas é de difícil datação. A serpente naturalista como motivo de um anel parece ter sido mais popular na primeira metade do período romano na Grã-Bretanha do que na segunda metade.
Pensa-se que era um anel de mulher, por um lado, pelo seu tamanho relativamente pequeno, e por outro, pela mais frequenta associação de motivos decorativos em forma de serpente, com o traje feminino nos tempos antigos.
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