A Grã-Bretanha sob o Império Romano

A Grã-Bretanha, que atraiu os interesses de Júlio César no século I a.C., foi povoada por uma série de migrações europeias, que tiveram início na Idade da Pedra. As partes mais elevadas da ilha eram dificilmente penetráveis; as zonas mais desejáveis para a instalação das povoações compreendiam as planícies do sul e do leste. Os rios e os caminhos, ao longo dos terrenos mais elevados, providenciavam os meios de comunicação.

Em 43 d.C. os romanos, inicialmente convidados por Verica, um dos reis britânicos, descobriram uma ilha dividida entre tribos em guerra, que viviam em cabanas débeis e em condições sórdidas, embora pudessem encontrar recursos para construírem defesas extensas e se iniciarem no comércio externo. Algumas zonas da ilha - a maior parte do centro-sul da Grã-Bretanha incluindo a maior parte de Oxfordshire - acolheram os romanos mas, outras áreas opuseram-se a eles e foram implacavelmente conquistadas. Virtualmente, a Grã-Bretanha estava contente por ficar incorporada a um império que lhe trouxe muitos benefícios económicos.

Pertencer em vez dos conflitos tribais, pertencer a um vasto império, incluía a participação nas complexidades de uma administração imperial, um sistema de cobrança de impostos, o desenvolvimento nas comunicações, o comércio à distância, e a fundação de cidades e a aparição das villas.

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