Duas lucernas a óleo em cerâmica do Castelo de Sesimbra perto de Setúbal: séculos XI a XII d.C.

Estas lucernas medievais aparentam ser as descendentes das candeias portáteis popularizadas pelos romanos. Em vez de serem produzidas em moldes, possuem um método de fabrico ainda mais simples e económico: pelo atirar (com violência) de um disco, de fundo pouco profundo, na roda do oleiro, e, de seguida, fazer com um beliscão uma bica, acrescentando uma pega simples, enquanto o barro ainda está fresco.

À semelhança das lucernas romanas pousam numa superfície plana, e também usavam um pavio saturado em óleo vegetal, mas ao contrário dessas, não seriam de transporte fácil sem uma tampa.

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